Mochilão - Um sonho chamado Londres

Ontem fui ao cinema assistir a segunda parte do filme Harry Potter e as Relíquias da Morte, o último da saga. Sou fã confessa da série desde meus 11 anos de idade, quando me apaixonei pela história do bruxo que até então pensava ser uma pessoa normal e que, depois de receber uma carta da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, tornou-se um herói. Foi nessa época também que me apaixonei por uma cidade em especial: Londres, a mesma que o Harry morava.

Emma, Daniel e Rupert em Harry Potter e a Pedra Filosofal

Daniel, Rupert e Emma em Harry Potter e as Relíquias da Morte

A cada filme, reportagens na tevê, fotos na internet, ficava vendo as cenas na cidade e imaginando quando seria a minha vez de andar por aquelas ruas. Para isso, eu sabia que tinha um grande trunfo na manga, já que minha tia mora em Londres com a família.

Enfim, no dia 17 de dezembro de 2010 parti para minha jornada a Londres, com parada em Madri de algumas horas. Horas que se tornaram dois dias: o aeroporto de Londres ficou fechado por causa da neve intensa e eu só cheguei ao meu destino final no dia 20.

A estação era inverno, muito frio, mas só vi neve na primeira semana. Minha primeira impressão sobre a cidade foi ótima, parecia que eu estava vivendo um sonho! O problema era que o tempo não colaborava, só deixava tudo muito triste; logo quando cheguei, anoitecia antes das 16h!

Neve

Tirei as duas primeiras semanas para fazer um tour pelo centro da cidade com minha tia e primas, isso incluiu Big Ben, London Eye, Kings Road (onde ficam as lojas mais caras), Trafalgar Square, Piccadilly Circus, os tradicionais museus (Museu Britânico, Museu de História Natural, Museu Albert & Victoria, entre outros) e a minha queridíssima Oxford Street, onde eu vivi meus momentos de louca consumista na Primark, H&M, Zara e New Look, lojas com preços bem camaradas.

British Museum

Oxford Street nos finais de semana

Camden Town

London Eye

Meridiano de Greenwich

Big Ben

As famosas cabines vermelhas

Nas semanas seguintes comecei meu curso de inglês na Malvern House College, a princípio na unidade de Piccadilly Circus e depois na de Kings Cross, isso mesmo, ao lado da estação de trem mais famosa do mundo!

Rupert e Emma bem na frente da minha escola, Malvern House

Não posso deixar de falar dos parques. O mais famoso é o Hide Park, que fica no centro da cidade, mas o Regent’s Park se tornou o meu xodó porque foi nele que passei um dos dias mais divertidos e agradáveis enquanto estive em Londres.

Regent's Park

Alimentando um esquilo no Regent's Park

E todo o clima de realeza? Foto na frente do Palácio de Buckingham não podia faltar. Fui também ao Hampton Court, o palácio no qual Henrique VIII morou e que tem uma fama meio macabra de fantasmas e tal; um lugar lindo de morrer, jardins maravilhosos que te fazem voltar no passado. Ainda sobre castelos, fui a outros dois fora de Londres: o castelo de Windsor e o castelo de Rochester, que está em ruínas.

Hampton Court Palace

Um dos jardins de Hampton Cout Palace

Buckingham Palace

 Outra coisa boa sobre a cidade é que é muuuuito fácil andar por lá, até mesmo sozinho. Mesmo quando eu estava perdida eu não me sentia assim porque o sistema de transportes lá é muito eficiente, as ruas são bem sinalizadas e as pessoas são bem prestativas quando vão dar alguma informação. De ônibus, de metrô, de trem, sabia percorrer os quatro cantos de Londres.

Depois de três meses, o sonho foi realizado, mas o gostinho de quero mais ainda ficou. Espero um dia ter a oportunidade de voltar e comprar mais um pouquinho na Primark.

Surrey, subúrbio de Londres

Café da manhã em Surrey, no Paul

Rio Tâmisa

Party no TigerTiger Club

Plataforma 9 3/4 em Kings Cross

Daniel Radcliffe no Madame Tussauds